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FAMÍLIA PINHEIRO
PINHEIRO - Nome de raízes
toponímicas representativo de uma família muito antiga,
conhecendo-se já no século XIII indivíduos a
usá-lo. Da sua linhagem parece ter saído a dos Outiz,
senhores de uma quinta deste nome que alguns tratadistas dão por
netos de Pedro Afonso Pinheiro, morador na província do Minho no
ano de 1301 onde defendia por honra o lugar de Rebordões,
freguesia de Insalde, concelho de Paredes de Coura.
Desses ficou geração que continuou o apelido de
Outiz, mas também João Esteves Pinheiro e D. Mór
Esteves Pinheiro que herdou da casa paterna e casou com Martim Lopes
ouvidor-geral das terras de D. Afonso, 1º duque de
Bragança, do qual se diz também ter sido
Alcaide-Mór de Barcelos. Destes descendem muitas
gerações que usaram o apelido de Pinheiro».
Em 1411 viviam em Setúbal: Estevão Anes Pinheiro,
Lourenço Gomes Pinheiro e Estevão Pinheiro. Eram todos
originários de Barcelos, onde a familia Pinheiro tinha
importância.
Os Pinheiros de Setúbal eram
todos criados do Infante D. João, Mestre de Santiago. Em 1427
fica dono da Bacalhoa. Esta passou depois para Dona Brites, filha do
infante Dom João, e aparece como criado dela Diogo Pires
Pinheiro, neto do citado Estevão Anes Pinheiro. Em 1570 moram em
Pinheiros, Brás Pires e Francisco Pires.
É hipótese justificada,
pelo que fica dito, que os Pinheiros fossem os donos da herdade dos
Pinheiros onde se fundou a aldeia.
Os testemunhos históricos locais
mais antigos da Aldeia de Pinheiros de Azeitão são dois
ou três portais quinhentistas.
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