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FAMÍLIA
AMARAL
Amaral era um sobrenome, um apelido,
para indicar os que viviam no sítio onde cultivavam as
‘amaras” . Isto explica a existência,
ainda nos nossos dias, da variedade mais antiga do nosso apelido:
“do Amaral” que em galego ou português
significa –o que vive, trabalha e pertence à vinha
das amaras”. Dois Leões significam uma dupla
descendência real , e como regra geral aparecem com a
cabeça coroada. A alabarda nas garras do leão
significa que se trata duma família de guerreiros ou que se
trata dum rei conquistador. As seis luas minguantes mais abaixo,
significam as seis derrotas infligidas aos muçulmanos
durante a guerra de reconquista pelo nosso antepassado. Neste caso
representam as batalhas em que o nosso antepassado comum Ramiro II de
Leão (931-951) derrotou o famoso Califa de Cordova
Abd-El-Ramãn III até à conquista da
cidade de Magerit (a actual Madrid) na planície de Castela
– La Mancha. Só a doença e a morte
impediram Ramiro II de completar a sua obra e conquistar a cidade de
Toledo. Essa conquista só veio a fazer-se alguns
séculos mais tarde. O começo do ano 880 da nossa
era, Dona Nunja Elvira Menendes de Bragança recebeu de seus
Pais as Quintas de Matos, Cardoso e Amaral como dote do seu casamento
com o Rei Ordoño II de Leão, e representando uma
herança antecipada. Estas Quintas estavam situadas num local
ainda não identificado, no território que
corresponde hoje aos distritos de Viseu e Guarda no norte de Portugal.
Passado tempo, estas terras serviriam para que o seu filho mais novo
Ramiro Ordóñes pudesse viver sem problemas e sem
afetar os territórios deixados aos seus irmãos
mais velhos, Sancho e Alfonso, coroados como Reis da Galiza e
Leão.
Outras famílias
Amaral:
Amaral,
Mendes
do Amaral, Nunes do
Amaral, Mendonça
Amaral
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